HISTÓRIA

No ano de 2000, inúmeros Juristas da área do Direito Público, capitaneados pelo Professor José Afonso da Silva, reuniram-se em São Paulo para constituir a Associação Brasileira de Constitucionalistas Democratas , com o fito de atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito.

A ABCD constitui a Seção Brasileira do Instituto Iberoamericano de Derecho Constitucional e é filiada à Associação Internacional de Direito Constitucional (IACL: http://www.iacl-aidc.org/en/).

objetivos

Atualmente, cumpre à ABCD, além desse objetivo principal, inúmeros outros, dentre os quais:

i) fomentar o estudo do direito constitucional e das instituições políticas;
ii) incrementar o estudo de direito constitucional nas universidades e demais centros docentes e de pesquisa;
iii) realizar pesquisas jurídico-constitucionais próprias e em convênio com outras instituições;
iv) organizar cursos, seminários, conferências, debates, congressos e outros certames sobre direito constitucional e instituições políticas;
v) aglutinar esforços e conhecimentos de pesquisadores na área do direito constitucional e ciência política em geral;
vi) facilitar o conhecimento de legislação, doutrina e jurisprudência constitucionais dos países ibero-americanos, mediante a organização de um serviço informativo;
vii) associar-se e manter intercâmbio com outras instituições congêneres nacionais e internacionais;
viii) promover a publicação de livros, revistas e boletins informativos sobre a legislação, a doutrina e a jurisprudência relacionadas às suas atividades;
ix) editar os trabalhos apresentados aos congressos e certames que organize;
x) estabelecer um centro de documentação jurídico-constitucional;
xi) propor medidas judiciais, mandado de segurança coletivo e ações civis públicas na defesa da Constituição, dos direitos e liberdades fundamentais.

CARTA DE PRINCÍPIOS

Nessa esteira de propósitos, à época de sua criação, seus associados elaboraram a “Carta de Princípios dos Constitucionalistas Democratas”, assim redigida:

“Os constitucionalistas democratas resolvem fundar uma instituição destinada a congregá-los no fim comum de defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, defesa não da Constituição como um simples nome, mas da Constituição como repositório de valores políticos populares, que dão essência aos princípios democráticos.

A democracia que defendem é a democracia concebida como revolução permanente que tem no povo a sua primeira e fundamental referência, daí por que postulam pela vigência, eficácia e aplicabilidade dos direitos sociais e, em conseqüência, por uma ideologia da igualdade, sem o que os direitos individuais também carecerão de meios eficazes de sustentação pra a maioria do povo. Estão preocupados com os resumos neoliberais que a política brasileira vem tomando, traduzidos especialmente nas reformas constitucionais do atual Governo, por onde as oligarquias recuperam seu ideário político-institucional e o fazem prevalecer nas reformas em andamento.

Entendem que uma Constituição é, antes de tudo, um instrumento de defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana e que a Constituição de 1988 contém todos os meios necessários à governabilidade num regime de democracia social, e oferece condições para o combate à fome e à miséria com melhor distribuição de rendas e justiça social, se a vontade política dos governantes assim o quiser, rompendo com as injunções de instituições financeiras internacionais e resistindo às formas dominadoras da globalização.

Entendem igualmente que a Constituição não pode ser tida como uma lei eterna, mas também não pode ser uma espécie de boneco de cera que o governante do momento amolda à sua feição e interesse. Estão conscientes da necessidade de uma reforma do Judiciário – especialmente com a criação de um Tribunal Constitucional -, que melhore seu funcionamento e possibilite acesso mais amplo à cidadania em busca de uma justiça igual para todos; não recusam seu apoio a uma reforma política que democratize as relações de poderes, elimine medidas provisórias, garanta a livre participação popular, coíba abusos, assim como apoiarão uma reforma tributária que reduza o ônus da tributação indireta, grave mais eqüitativamente a riqueza como uma das formas de redistribuição da renda nacional”.

DIRETORIA Atual

Atual diretoria 2017/2020:

Presidente: Marcelo Figueiredo 

Vice-Presidente: Luiz Viana Queiroz 

Diretor-Executivo: Mônica de Melo 

Diretor de Relações Culturais: Patrícia Rosset 

Diretor de Relações Internacionais: Luiz Guilherme Arcaro Conci

Diretor Financeiro: João Paulo Pessoa

Em sua trajetória, a ABCD contou com a atuação de Ilustres Juristas em sua Diretoria, sempre comprometidos com os seus princípios e objetivos. Segue abaixo esse histórico.

DIRETORIAS ANTERIORES

Diretoria eleita durante o período de 2012/2016:

Presidente: Marcelo Figueiredo

Vice-Presidente: Clèmerson Merlin Clève

Diretor Executivo: João Paulo Pessoa

Diretor Cultural: Luiz Guilherme Arcaro Conci

Diretor de Relações Internacionais: Mônica de Melo

Diretor Financeiro: Antônio Carlos Mendes

 

Diretoria eleita durante o período de 2007/2011:

Presidente: Marcelo Figueiredo

Vice-Presidente: Regina Nery Ferrari

Diretor-Executivo: Mônica de Melo

Diretor de Relações Internacionais: Valmir Pontes Filho

Diretor Cultural: Clóvis Beznos

Tesoureiro: Antônio Carlos Mendes

 

Diretoria eleita durante o período de 2004/2005/2006:

Presidente: José Afonso da Silva

Vice-Presidente: Clèmerson Merlin Clève

Diretor-Executivo: Marcelo Figueiredo

Diretor de Relações Internacionais: Valmir Pontes Filho

Diretor cultural: Clovis Beznos

Tesoureiro: Sérgio Sérvulo da Cunha

 

Diretoria eleita durante o período de 2002/2003:

Presidente: José Afonso da Silva

Vice-Presidente: Carlos Ayres Brito

Diretor-Executivo: Marcelo Figueiredo

Diretor de Relações Internacionais: Eros Roberto Grau

Diretor cultural: Georghio Alessandro Tomelin

Tesoureiro: Sérgio Sérvulo da Cunha

 

Diretoria eleita durante o período de 2000/2001:

Presidente: José Afonso da Silva

Vice-Presidente: Carlos Ayres Brito

Diretor-Executivo: Marcelo Figueiredo

Diretor de Relações Internacionais: Eros Roberto Grau

Diretor cultural: Georghio Alessandro Tomelin

Tesoureira: Flávia Piovesan

 

Conselho Consultivo

Além da Diretoria, a ABCD é composta por um Conselho Consultivo, atualmente integrado pelos seguintes Professores:

– José Afonso da Silva

– Paulo Bonavides (In Memorian)

– Marcelo Neves

– Dalmo de Abreu Dallari

– Marcelo Cerqueira

Diretorias Adjuntas Regionais

Com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento de atividades acadêmicas nos vários estados do Brasil e fomentar a integração regional da entidade, a ABCD conta Diretorias Adjuntas Regionais nos seguintes Estados: Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Amazonas.

Associados

A ABCD congrega aproximadamente cem Constitucionalistas em todo o Brasil, todos docentes de renomadas instituições de ensino.

 

 

 

 

 

 

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